terça-feira, 21 de julho de 2020

Cenas do"Auto da barca do Inferno" turma 9D- PCA (Percurso Curricular Alternativo)

Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, é um clássico da literatura portuguesa.
 A obra  retrata a sociedade portuguesa do século XVI e ao mesmo tempo possui temas atuais, com uma boa sátira à sociedade.

Ilustração da edição original

 O Auto é uma peça teatral, divida em cenas e atos, escrita em 1517. 

Os alunos da turma  PCA- 9ºD, estudaram a obra, assistiram à peça de teatro e representaram  as personagens e os seus símbolos cénicos.
Vejam aqui os seus trabalhos realizados em Oficina de Artes, em articulação com a disciplina de Português e TIC.

Fiquem também  a conhecer esta incrível história criada em 1517, por Gil Vicente.


O cenário desta obra é um porto onde se encontram duas barcas, uma leva os mortos ao inferno e a outra ao paraíso, uma guiada por um diabo e a outra por um anjo, e sendo da decisão deles quem entra ou não em suas barcas.


O primeiro personagem na chegada e julgamento das almas é o fidalgo, representante da nobreza e do luxo, que em vida foi tirano e vivia de luxúria. O diabo diz que aquela é sua barca e que ele deve entrar ali. Ele se recusa e diz que muitas pessoas rezam por ele. Ao pedir para entrar na barca do anjo que leva ao paraíso seu pedido é negado devido aos pecados que cometeu. Ele se dirige para a barca do inferno e tenta convencer o diabo a ver sua amada, porém o diabo revela que ela o enganava.
O próximo personagem é o Onzeneiro, uma espécie de agiota da época, ele tenta convencer o anjo a deixá-lo ir para o paraíso mais o pedido é negado pois ele foi ganancioso e avarento. Ele tenta subornar o diabo e diz que quer voltar para pegar toda a sua riqueza acumulada, porém o pedido é negado e ele entra na barca do inferno.
Depois, vem Joane, chamado de Parvo, que significa um tolo e inocente, que vivia de forma simples. O diabo tenta enganá-lo para entrar na barca, mais quando ele descobre o destino corre para conversar com o anjo que por fim devido a sua humildade o autoriza a subir na barca.



A próxima alma a chegar é a do sapateiro, que chega com todos os seus instrumentos de trabalho. Ele se julga trabalhador e inocente, por isso pede ao anjo para deixá-lo ir ao paraíso, o pedido porém é negado já que ele roubou e enganou seus clientes. Ele então entra na barca do diabo.

O quinto a chegar é o frade, que segue em direção ao anjo convicto que por ser um membro da igreja ali é seu lugar. Mas ele chega com sua amante e é condenado pelo anjo por falso moralismo religioso, portanto deve ir para o inferno. Indignado ele segue seu destino.



Brísida Vaz é a próxima, uma alcoviteira que chega até o anjo com o argumento de possuir seiscentos virgos postiços, que seriam hímens. Isso deixa a entender que prostituía meninas virgens. Ela é condenada por bruxaria e prostituição, e entra então na barca do diabo.

Em seguida chega o Judeu, de nome Semifará, acompanhado de um bode. Nem o anjo ou o diabo o quer em sua barca. Ele não pode chegar perto do anjo acusado de não aceitar o cristianismo, e então tenta convencer o diabo a levá-lo, que aceita com a condição que ele seria rebocado e não dentro da barca. Está é uma crítica ao movimento que acontecia na época, em que muitos judeus foram expulsos de Portugal e os que ficaram deveriam se converter.


Por fim chegam os representantes da lei, um corregedor e um procurador, que aparecem com seus livros e processos nas mãos e tentam argumentar sua entrada no céu. Porém são impedidos e acusados por manipular a justiça para o bem próprio. Eles seguem para a barca do inferno, onde parecem já conhecer a alcoviteira.


O Enforcado também é um condenado, embora esperasse encontrar salvação porque lhe disseram que iria para o céu se abdicasse da vida. Logo percebe que havia sido enganado e acaba aceitando entrar na barca satânica.


Os últimos a chegarem são quatro cavaleiros que lutaram e morreram defendendo o cristianismo, por isso são perdoados de seus pecados e seguem para a barca do anjo.




Conclusão

Gil Vicente mostra nesta obra os valores da época, fazendo uma sátira social e demonstrando que aqueles que acumulam e não pensam no bem e nas leis de Deus em vida, merecem o inferno como destino.


Trabalhos realizados pelos alunos do PCA, 9ºD ,
orientados pela professora Idalina Matias

Chamusca ano letivo 2019/2020






sexta-feira, 17 de julho de 2020

E@D- artistas lá de casa- Caracóis em LAND ART ou ARTE DA TERRA


Caracois em Land art 



A arte da terra ou Land art é uma técnica artística feita    com a   Natureza e para a Natureza.
É uma técnica de arte feita apenas com o que a Terra nos dá, e em que não podem ser usados materiais poluentes ou que não sejam degradáveis.
As obras devem ser feitas preferencialmente ao ar livre e devem ficar para a Natureza e para quem observa a obra realizada.



É uma técnica de arte feita apenas com o que a Terra nos dá e deve ficar para ela.


            Por isso deve ser feita em espaços exteriores.


Os nossos alunos artistas do 5º ano, na disciplina de Educação tecnológica,
   foram convidados a faze-los com esta técnica artística cujo lema é

Respeitar e embelezar a natureza!

         Vejam os caracóis fantásticos  que eles conseguiram executar com arte:

























































Trabalhos dirigidos pela professora Rosário Sousa